
Muitos tentaram copiar o seminal título da Rockstar, uma das franquias de maior sucesso do PlayStation 2, mas nenhum sequer chegou perto. Porém, "The Godfather" acerta onde os outros erraram e capta a essência de sua fórmula de sucesso, chegando, até mesmo, a superá-lo, ainda que num departamento na qual o clássico não brilha: os combates.
O jogo integra partes não-interativas, muitas reproduzindo cenas célebres do filme, com a exploração de um vasto mundo, tendo a liberdade de cumprir as missões essenciais, que fazem avançar o roteiro, ou vagar por Nova York, procurando outros tipos de atividades apenas por diversão. De qualquer maneira, é conteúdo para algo entre 20 e 30 horas só fazendo o essencial.
A narrativa é um dos pontos alto de "The Godfather". Não apenas pela história do filme original, de autoria de Mario Puzo, mas de como o protagonista do jogo, criado para essa aventura, se encaixa nos acontecimentos mais marcantes da obra para cinema. Aqui, a relação entre personagem e jogador é uma via de mão dupla, pois o roteiro promove essa integração, digamos, metafísica.
O fato de você poder criar seu próprio personagem também é parte fundamental na imersão. O game toma emprestado o sistema de criação de avatares dos títulos esportivos da Electronic Arts e permite uma grande gama de ajustes, mas sem sair do tema. Ou seja, só é possível criar personagens ítalo-americanos masculinos. Aqui você escolhe desde o corte de cabelo até o formato do queixo.


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parte2
parte3
parte4
parte5
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